sábado, 16 de junho de 2012

Procuradores trabalham em situação precária em São Luís


Em greve desde a última segunda-feira (11) e sem ter conseguido uma audiência sequer com o Procurador Geral do Município, Francisco Coelho, os procuradores do Município de São Luís resolveram apelar para a imprensa e apresentar, além da sua lista de reivindicações, as condições de trabalho em que atualmente exercem a defesa do Executivo Municipal.

O quadro na PGM é degradante. Em várias salas há um amontoado de caixas de arquivo caindo aos pedações; fiações expostas são vistas aos montes e há paredes quebradas – ou rasgadas, já que são feita de um material que mais parecem “folhas” de madeira.

Numa área externa, vários sacos de lixo jogados sem nenhum cuidado com o armazenamento. O mofo e proliferação de fungos nas paredes antigas são facilmente percebidos (confira nas imagens de Handson Chagas).

“Não há agua, o prédio é servido por carros pipas. Há ratos, fezes de pombos, morfo e cupim”, revela o presidente da Associação dos Procuradores do Município do São Luís (APMSL), Domerval Alves Neto, em nota oficial encaminhada à imprensa nesta sexta-feira (15).

Reivindicações

Entre as reivindicações, destacam-se realização de concurso público, melhores condições físicas de trabalho, cumprimento de decisões e acordos judiciais com a categoria, melhoria remuneratória do vencimentos do procuradores, sem aumento desde 2007, realização das promoções do procuradores de carreira, prestação de contas do Fundo de Reaparelhamento da Procuradoria-Geral do Município – para onde são repassados um terço dos valores arrecadados a título de honorários advocatícios pagos ao Município, entrega de Certificados Digitais, em adequado funcionamento, para podermos peticionar junto aos Tribunais Superiores.

Por Gilberto Leda


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