POR CESAR BELLO/BLOG
Recebi de um bem informado "miranteano" por via de celular, a explosiva informação de uma ligação de Glaucio para Cutrim, no dia do crime após a meia-noite. O teor é estarrecedor, pois comunica que "o serviço foi feito".
Matutei por estes dois dias publicar o monólogo de Glaucio ao telefone. Digo monólogo em razão do miranteano não informar pronunciamento de Cutrim. Estariam querendo usar o titular deste blog pela sua postura de independência?
As investigações poderão responder a esta indagação. Contudo os jornais amanhecem vaticinando o interrogatório do deputado Cutrim. A insistência da "mídia Sarney" em priorizar o tema leva a "certeza incerta" do envolvimento do parlamentar.
As contradições entre as declarações de Aluísio Mendes e o delegado Augusto Barros são sanáveis. O primeiro flexibiliza e diz que Cutrim "poderá" ser ouvido. O segundo não descarta o interrogatório, advertindo quanto ao sigilo telefônico que o "material pode ser entregue em mãos".
O material seriam as ligações recebidas ou realizadas para os mandantes do crime de Décio. Agora como Raimundo Cutrim poderia ter esse material gravado? Não seria mais lógico a quebra do sigilo telefônico proposto e disponibilizado recentemente por Raimundo Cutrim?
Esta suposta ligação de Glaucio para Cutrim, em termos extremamente comprometedores parece fantasiosa ou quem sabe descontextualizada. A obtenção seria clandestina, portanto criminosa, desta forma não serviria de prova.
Não consegui falar com o deputado Raimundo Cutrim para obter melhores informações. Continuo achando que a fragilidade das provas até o momento apresentadas, não produzem nexos para afirmação do envolvimento de Raimundo Cutrim.
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