quarta-feira, 13 de junho de 2012

Irmão de Décio Sá quase foi morto por engano


O pistoleiro revelou que monitorou o jornalista por cerca de quatro dias, chegando a tirar fotos da residência de Décio Sá e que, por pouco, quase matou o irmão do jornalista, um pouco mais baixo e menos forte que Sá, dois dias antes do crime ser cometido.

Segundo o matador, para não correr novo risco de erro, ele ficou de tocaia em frente à Mirante, local de trabalho de Décio, com uma fotografia do jornalista.

No dia do assassinato, saindo o Décio do local de trabalho, Jonathan o teria seguido até o local do crime, de motocicleta com o comparsa, único com mandado de prisão ainda não cumprido.

No local, Jonathan desceu da moto, atirou em Décio Sá, subiu na moto e fugiu. Porém, ao ver um camburão da PM passar por eles em sentido contrário, teriam parado a moto e visualizado que o camburão havia parado no bar onde o jornalista havia sido assinado.

Foi então que, naquele momento, o assinado decidiu subir as dunas em frente à barreira eletrônica da Litorânea, para despistar a polícia, que procuraria por dois homens em uma moto. Jonathan contou ainda que, como estava com duas camisas, tirou uma, passando a ficar somente com a outra. Ele teria abandonado o capacete e suas sandálias, encontradas pela polícia quando em diligência nas dunas, dias depois do assassinato.

Diferente do que havia sido noticiado, não havia carro à espera do atirador. Jonathan teria caminhado até a Curva do Noventa e, de lá, já sem camisa alguma, pegou um táxi, seguindo até o local combinado com seu comparsa da moto.

Sobre a pistola .40, Jonathan contou que se desfez dela dois dias depois do crime, quando, novamente de táxi, pegou o ferry boat e se desfez da arma, jogando-a na baia, ficando apenas com a munição.


Fonte: Blog do Luis Cardoso

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